Modalidades
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Tiro Prático
Com origem na Califórnia, durante a década de cinquenta, esta modalidade do Tiro Desportivo, rapidamente foi adoptada noutros Continentes, nomeadamente, Europa, Oceânia, África e restante Continente Americano.
O seu principal promotor foi o Cor. Jeff Cooper, tendo a modalidade conhecido em 1976, com a realização da “International Pistol Conference”, em Colômbia, Missouri (EUA), as sua regras básicas, assim como a estrutura e organização que a competição ainda hoje apresenta.
Em Portugal é a Federação Portuguesa de Tiro que tutela esta vertente do Tiro, conhecida pelo acrónimo IPSC (International Practical Shooting Federation). Com grande dispersão geográfica, hoje o Tiro IPSC é praticado em mais de sessenta países, denominados por Regiões. Neste tipo de Tiro, os três elementos primordiais são, Diligentia, Vis, Celeritas que significam Velocidade, Potência e Precisão, a par de segurança e o cumprimento rigoroso das regras estabelecidas. O balanço entre os elementos primordiais é fundamental para uma atitude vencedora em prova.
Actualmente são organizadas competições mundiais com armas curtas (pistola e revolver) e longas (espingardas). Contudo, no nosso País apenas estão autorizadas competições com arma curta (pistola e revólver), de calibre mínimo 9x19mm. A modalidade foi introduzida em Portugal em 1993, através de atiradores como Guilherme Chitas, Fernando Almeida, Augusto Condenso e Paulo Aires, entre outros.
Como Praticar IPSC
Para praticar IPSC em Portugal é necessário:
Estar inscrito no Clube de Tiro filiado na FPT;
Ser detentor de Licença Federativa tipo ‘C’;
Frequentar com aproveitamento um curso específico de formação para atiradores de IPSC. O curso é ministrado pelo clube, sendo o exame final realizado pela FPT.
Equipamento básico
É obrigatório o uso de óculos de protecção e supressores de som para os ouvidos. Depois dependendo das necessidades de cada atirador existem diversos acessórios como um coldre de competição, cintos com porta-carregadores, e demais acessórios.
Como é a competição?
Em Portugal a prática da modalidade está organizada de três formas. A primeira de carácter “local”, cuja responsabilidade de organização e conclusão das provas recai sobre os clubes. A segunda, é a “regional” (Norte; Centro; Sul e Ilhas), com a responsabilidade da organização e conclusão das provas a recair sobre os clubes com a supervisão da Federação Portuguesa de Tiro. Finalmente a terceira, de âmbito “nacional” (Campeonato Nacional e Open de Portugal), cuja responsabilidade é da Federação Portuguesa de Tiro que pode delegar a organização dos dois eventos a um ou mais clubes.
As competições são realizadas em espaços abertos, compartimentados (boxes) e traduzem-se na execução de pistas (Stages), sob rigorosas medidas de segurança, nas quais o atleta tem que resolver um determinado exercício, composto por alvos de papel e/ou de metal, colocados estrategicamente, de uma forma rápida e precisa, acompanhado por um árbitro que controla e fiscaliza as acções do atirador (Range Officer). A acção é dinâmica e de proximidade onde raramente é disparado um tiro além dos 30m.
Os calibres utilizados são no mínimo de 9x19mm. Este poder de fogo representa a principal herança deste desporto moderno, o seu manuseamento em passo rápido e por vezes mesmo em corrida torna a sua execução muito difícil em relação aos restantes desportos de precisão. A competição tem 5 Divisões daí depende o tipo de arma escolhida pelo atirador. As Divisões são Open, Standard, Modificada, Produção e Revólver. Cada qual com as suas especificações, determinando e influenciando o desempenho e o decorrer da acção.
Alvos são diversificados entre fixos, dinâmicos ou reactivos. Nos percursos são definidas situações que o competidor tem de cumprir sem penalizações, os obstáculos que encobrem os alvos, impõem ao atirador uma boa forma física, sentado, deitado ou de pé tudo é viável para aumentar a espectacularidade da acção mantendo competidores e público em geral entusiasmados. A imprevisibilidade da imaginação dos criadores dos percursos pode ser estimulante e constituir um grande desafio.
De salientar que nesta modalidade todas as vozes de ordem dos juízes-árbitros, denominados por “Range-officers”, são dadas em inglês. Assistir a uma competição é uma experiência muito interessante e particularmente divertida, a velocidade da acção prende-nos a atenção e proporciona-nos momentos de grande emoção.
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Tiro Olímpico
Esta modalidade divide-se em duas áreas, a Bala e o Ar Comprimido.
A Bala divide-se em duas disciplinas, pistola e carabina de calibre .22, necessita de uma licença desportiva de uso e porte de arma de tiro desportivo. Pratica-se em carreiras de tiro com 25, 50 e 300 metros de comprimento. A disciplina Pistola divide-se em Pistola Livre, Pistola Sport, Pistola Standard e Pistola de Velocidade, há também Pistola de Grosso Calibre que não é modalidade olímpica. Em Carabina divide-se em Carabina Deitado e 3 posições (Deitado, Joelhos e de Pé).
Todas as disciplinas são praticadas por ambos os sexos, existindo apenas diferenças no tempo de prova e no número de disparos. Para Homens, o tempo de prova é de uma hora e quarenta e cinco minutos e 60 disparos. Para as Senhoras, é de uma hora e vinte e 40 disparos.
Modalidades do Tiro à Bala
Pistola Livre
A arma utilizada é de especificação livre, ou seja, pode conter elementos com características únicas, como punhos anatómicos que envolvem a mão, contra-pesos, gatilhos com peso de gatilho variável, ficando assim de acordo com as necessidades do utilizador. Esta disciplina é praticada em carreiras de tiro com 50 metros. A Final Olímpica é disputada com 10 tiros pelos melhores 8 atiradores.
Pistola Sport
A competição está dividida em duas partes, Precisão e Velocidade, e disparam com os alvos à distância de 25m. Em Precisão são disparados 30 tiros divididos em 6 séries de 5 tiros executados num tempo máximo de 6 minutos (série). Na Velocidade são os restantes 30 tiros e cada tiro tem de ser executado em 3 segundos seguidos de 7 segundos de descanso. À Final passam os melhores 8 atiradores, executam 4 séries de 5 tiros em Velocidade.
Pistola Standard
Esta disciplina também é dividida em duas partes, Precisão e Velocidade, disparando à distância de 25m. Em competição são disparados um total de 60 tiros divididos em 3 séries. Na 1ª série são disparados 20 tiros em 4 séries de 5, com um tempo máximo de 150 minutos. Na 2ª série mais 20 tiros com um tempo máximo de 20 segundos, na 3ª série, mais 20 tiros, agora com um tempo máximo de 10 segundos. Não há Final Olímpica.
Pistola de Velocidade
Esta disciplina consta desde o inicio dos J.O. da era moderna em 1896. A uma distância de 25m os atiradores têm de efectuar os disparos numa primeira fase em 8 segundos, a seguir 6 e por último em 4 segundos para 5 alvos com temporizador tornando o rodar para a posição de tiro automatizada. Como dificuldade adicional o braço do atirador deve estar colocado a cerca de 45 graus até ao aparecimento dos alvos. A competição da seguinte forma: 2 séries de 5 tiros a 8`, 2 séries de 6` e 2 séries de 4.
Pistola de Percussão Central
Esta disciplina não é modalidade olímpica mas é oficial no Campeonato do Mundo ISSF. São utilizados os calibres .32 e .38. Basicamente as regras são idênticas às da Pistola Sport. O peso do gatilho é 1000g.
Carabina
Esta disciplina é praticada em carreiras de tiro de 50m e 300m. Está dividida em duas componentes, 3 Posições (Deitado, de Pé e de Joelhos) e Deitado. O calibre utilizado em 50m é o .22 e nos 300m existem diferentes calibres. A modalidade de 300m tal como a Pistola de Percussão Central (PPC) não são modalidades olímpicas apenas existem para o Mundial ISSF.
Modalidades de AC
O Ar Comprimido à semelhança da Bala também é dividido em Pistola e Carabina. Em Pistola AC também existem disciplinas que não são modalidade olímpica, são: Pistola AC Velocidade e Pistola AC Standard. A posição utilizada em qualquer das disciplinas é somente a de pé. As carreiras de tiro são interiores e a distância de tiro regulamentar é de 10 metros. O Ar Comprimido é o que aconselhamos para iniciar-se na modalidade. A disponibilidade em encontrar carreiras de tiro para treinar é o principal motivo, é também uma excelente escola para mais tarde passar para a prática da Bala. Uma base sólida na aprendizagem desta disciplina, onde qualquer ritmo cardíaco mais descontrolado modifica a trajectória do projéctil no seu voo inexorável para o alvo, vai aplicar-se com êxito assinalável a todas as outras disciplinas , contudo, também muito exigentes.
Pistola AC
Podemos afirmar que esta modalidade é a que contém maior número de praticantes em Portugal. A prova tem a duração de 1h e 45m Homens e 1h e 20 Senhoras e são disparados, respectivamente, 60 tiros e 40 tiros. À final olímpica passam os melhores 8 atiradores efectuando à voz 10 tiros onde são informados tiro a tiro do resultado.
Carabina AC
As especificações da CAC (carabina ar comprimido) são iguais aos da PAC, apenas o tipo de equipamento do carabineiro é diferente, utiliza um fato de tiro, botas e luva. Como nota final podemos dizer que a arma de ar comprimido é um pouco mais cara que a de bala mas as munições são mais acessíveis. Este desporto tem todas as componentes que podemos desejar, futuro, competitividade e o reconhecimento mundial de uma modalidade olímpica.
Fonte: FPT
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O Tiro com Armas de Pólvora Preta representa já a nível internacional, um factor de peso no Tiro Desportivo de Precisão. Com efeito, o Tiro de Precisão com armas de fogo teve o seu início na época em que eram utilizadas tais armas.
Não podemos ainda esquecer a abertura de tal tipo de desporto aos atiradores civis – no caso português em 1891 – abertura essa que teve como consequência a inclusão da modalidade desportiva do Tiro com Armas de Fogo no elenco das modalidades que integram os jogos Olímpicos da era Moderna.
O Tiro de Precisão Português que não é alheio à evolução das suas várias vertentes, vem através da Federação Portuguesa de Tiro, regulamentar a nível nacional o tiro com armas de pólvora preta, vertente esta que reúne, já há alguns anos, muitos adeptos no nosso País.
Assim face ao que atrás foi exposto, é criada no Ano 2000 oficialmente a disciplina de Tiro com Armas de Pólvora Preta, integrada no calendário Nacional da Federação Portuguesa de Tiro e cuja prova principal é constituída pela Taça Rei D. Carlos, disputada em Homenagem ao Rei de Portugal responsável pela abertura do Tiro Desportivo à classe civil.
Tivemos a primeira representação de uma equipa Portuguesa no Campeonato da Europa de 2003, regulamentado pelo M.L.A.I.C.
Quem Pode Competir
Podem competir todos os atiradores detentores de licença “B”, emitidas pela Federação Portuguesa de Tiro e obtenção de aproveitamento na frequência de um curso de tiro com armas de pólvora preta, ministrado por Clube ou Associação de Clubes de Tiro de Precisão, filiada na mesma Federação, ou por instrutor por esta reconhecido.
São admissíveis em competição todas as armas, de acordo com o Regulamento, que apresentem condições de segurança e estejam em estado de tiro, verificado pelos Juízes Árbitros antes de cada prova.
Tipos de Provas
Especialidades de arma curta a 25 metros
(Posição de pé)
Nº6 KUCHENREUTER
Pistola livre de percussão, de um só disparo, cano estriado de qualquer calibre.
Nº12 MARIETTE
Revolver de percussão livre, só réplicas.
Nº5 COMINAZO
Pistola de duelo de chispa e cano de alma lisa de um calibre mínimo de 11 m/m.
Nº7 COLT
Revolver de percussão livre, só originais.
Nº28 TANZUTSU
Pistola de mecha livre, cano de alma lisa e qualquer calibre e as de estilo japonês.
Especialidades de arma larga a 50 metros
(Posição de pé)
Nº1 MIGUELETE
Mosquetes militar de chispa de alma lisa.
Nº15 VETERLI
Fuzil livre de percussão, pedernal ou mecha.
Nº14 TANEGASHIMA
Mosquetes de mecha de alma lisa.
Nº16 HIZADAI
Mosquetes de mecha de alma lisa (Posição de joelhos).
Especialidades de arma larga a 100 metros
(Posição deitado)
Nº4 WHITWORTH
Rifle de percussão livre, não aptos para a prova de Minié.
Nº8 WALKIRIA
Rifle de percussão livre ou militar, só damas.
Nº3 MINIE
Rifle militar de percussão de calibre superior a 13,5 m/m, projéctil de tipo Minié.
Nº2 MAXIMILIAN
Rifle de chispa livre de qualquer calibre, projéctil esférico.
* Cartucho Metálico – Espingarda de cartuchos C/ pólvora preta.
* Lever Short Range – 50 metros
* Sharps Long Range –100 metros
Dados sobre as Provas
Distancia:
25 metros para armas curtas
50/100 metros para Rifles.
Alvo:
ISSF para Pistola de Precisão.
Número de Tiros:
13 tiros sem qualquer ensaio.
Tempo de Prova:
30 minutos.
Posição arma Curta:
De Pé, com uma só mão sem qualquer tipo de apoio.
Posição Rifle:
De Pé, com uso das mãos e apoio da coronha no ombro, sem recurso a apoio de bandoleira ou qualquer outro.
Classificação:
Pelo valor dos melhores 10 impactos, medidos a partir do centro de cada um e não de borda, devendo o atirador fornecer um projéctil, igual aos usados na competição, para correcta classificação dos mesmos.
Regulamentos do M.L.A.I.C.
CAMPEONATO DE PORTUGAL DE PÓLVORA PRETA
Este Campeonato é disputado em 4 provas (a Taça D. Carlos I, conta como prova do Campeonato de Portugal).
Os atiradores são agrupados e classificados da seguinte forma:
– Homens em Seniores 1ª divisão, 2ª divisão e Juniores
– Senhoras em Seniores e Juniores
CATEGORIAS PARA MESTRE ATIRADOR E 1ª DIVISÃO
Estes graus podem ser obtidos em qualquer das provas, atingindo as pontuações estipuladas para o efeito, que são as seguintes:
Tipo de Prova 1ª Divisão Mestre Atirador
Espingarda de Percussão 70 pontos 80 pontos
Espingarda de Pederneira 65 pontos 75 pontos
Pistola/Revólver de Percussão 78 pontos 87 pontos
Pistola de Pederneira 76 pontos 85 pontos
Fonte: FPT
Silhuetas Metálicas
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O Tiro às Silhuetas Metálicas é uma Modalidade Desportiva na qual se simulam situações de caça, disparando-se sobre alvos metálicos com formas de animais. As provas são divididas em categorias, que dependem do tipo de arma utilizada (longa ou curta) e do calibre das mesmas. As dimensões dos alvos são igualmente diferenciados, e as distâncias de tiro vão desde os 25m até aos 500m. Esta modalidade de tiro tem as suas origens no México, nos primórdios do século XX, durante o período revolucionário. No início utilizavam-se animais vivos como alvos, atirando-se a grandes distâncias. Nos finais dos anos 40, e devido a variadíssimas pressões, começam a ser utilizados alvos metálicos com a forma de silhuetas de animais, em substituição destes. Para harmonizar as condições destas provas, são elaboradas por esta altura, as primeiras regras de competição.
Nos finais dos anos sessenta do século passado, o desporto do Tiro à Silhueta Metálica é descoberto pelos atiradores norte-americanos, levando a uma crescente implantação da modalidade. Esta é reconhecida como disciplina de tiro pela “National Rifle Association” Norte-Americana em 1973. As regras adoptadas pelos atiradores americanos são essencialmente a regras originais mexicanas, com pouquíssimas alterações.
A internacionalização deste desporto contínua, tendo-se expandido por todo o mundo. De facto em 1989 é criada a AETSM – “Association Européenne de Tir sur Silhouettes Métalliques”, que rege a disciplina ao nível do Continente Europeu, e em 1992 a IMSSU – “International Metallic Silhouette Shooting Union”, que congrega as Federações de Tiro à Silhueta Metálica a nível mundial.
Em Portugal, foi o Clube Português de Tiro Prático e Desportivo organizou as primeiras provas de Silhueta Metálica em 1998, continuando até hoje a organizar periodicamente competições desta modalidade. A Federação Portuguesa de Tiro fez uma experiência de introdução da modalidade em 2002, não tendo esta, no entanto, tido continuidade.
Os alvos utilizados nesta modalidade são silhuetas metálicas de galinhas, porcos ou javalis, perus e carneiros, colocados por esta ordem, sendo as silhuetas das galinhas as mais próximas do atirador. São utilizados conjuntos de cinco silhuetas de cada tipo, num total de vinte alvos. Em geral, uma prova é composta por quarenta tiros, tendo cada atirador que disparar a duas séries de cada tipo de alvo. Devido a limitações de carreiras de tiro, têm sido realizadas em Portugal somente provas nas categorias de pequeno calibre (“small bore”), aberto a carabinas e pistolas de calibre .22 LR. De facto, a prova de carabina de grosso calibre necessita de uma carreira de tiro com 500m, distância esta à qual devem ser colocados os alvos metálicos dos carneiros.
O procedimento de prova é bastante simples. À ordem de carregar o atirador têm trinta segundos para se preparar. Em seguida é dada a ordem de início de tiro, tendo o concorrente dois minutos e meio na carabina, e dois minutos na pistola, para atirar aos cinco alvos da série, da esquerda para a direita. Os conjuntos de alvos são colocados à distância de 40m, 60m, 77m e 100m, na categoria de carabina de pequeno calibre e a 25m, 50m, 75m e 100m para a de pistola de pequeno calibre. A pontuação obtida corresponde ao número de alvos derrubados pela ordem correcta.
Ao contrário de outras modalidades de tiro à bala, disputadas com regras e regulamentos estritos, o Tiro à Silhueta Metálica é comparavelmente mais informal. Trata-se da única modalidade de tiro à bala que permite o auxílio ao atirador durante o decorrer das provas. Este pode contar com um observador colocado na sua retaguarda, que lhe poderá dar todo o tipo de informações úteis para a correcção dos próximos tiros.
A popularidade do Tiro à Silhueta Metálica deve-se ao facto de ser uma espécie de tiro informal regulamentado, praticado praticamente em “família”. Efectivamente, depois do disparo tanto o atirador como a assistência vêem e ouvem imediatamente o resultado deste: uma nuvem de pó, que significará um tiro falhado, ou o som metálico do projéctil ao embater e derrubar o alvo. Além do aspecto lúdico deste tipo de competição, esta constitui igualmente um excelente treino de tiro para todos os caçadores de caça maior, que no defeso podem aperfeiçoar as suas aptidões de tiro à bala de forma eficiente e económica.
Fonte: António Ramos/CPTPP
Pistola Sport 9mm
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No Campeonato de Portugal de Pistola Sport 9mm são admitidos exclusivamente atiradores detentores da Licença “C”, com a sua situação e a do Clube a que pertencem devidamente regularizadas junto da FPT, agrupados em Homens Seniores 1ª e 2ª Divisão e Homens Veteranos, Senhoras Seniores e Senhores Veteranas.
A participação na fase Nacional fica condicionada à obtenção da pontuação mínima de 360 pontos na fase Regional.
O Campeonato de Portugal com Pistola Sport 9mm, será disputado com pistolas do calibre 9mm com as seguintes características:
• Calibre 9 mm, tendo as munições um factor de potência mínimo de 125, considerando o produto do peso do projéctil em grains pela velocidade em pés por segundo sobre 1000;
• O peso da arma, incluindo o carregador billige gefälschte uhrenvazio, não pode exceder 1500 gramas;
• O cano, não poderá exceder 153 mm de comprimento nem ser dotado de freios de boca;
• A distância entre miras, não poderá ser superior a 220 mm nem inferior a 130 mm;
• O punho não poderá ser anatómico nem dispor de apoios para a parte inferior de mão;
• O peso do gatilho, não poderá ser inferior a 1360 g. Não serão admitidas armas cujo sistema de gatilho impeça a sua correcta verificação (p. ex.: Glock).
As provas de Pistola Sport 9mm serão compostas por duas partes, uma de Precisão e outra de Velocidade.
• Na sub-prova de Precisão, serão realizadas seis séries de 5 tiros, em 5 minutos cada, precedidas por uma série de ensaio em 5 minutos.
• Na sub-prova de Velocidade, serão realizadas seis séries de cinco tiros, em 20 segundos cada, precedidas por uma série de ensaio em 20 segundos.
Os alvos utilizados são:
• ISSF de pistola precisão a 50 metros, colocado a 25 metros, para a sub-prova de Precisão.
• ISSF de pistola velocidade, colocado a 25 metros, para a sub-prova de Velocidade.
A categoria de Mestre Atirador será cosplay kostüme shopatribuída aos Atiradores que obtiverem uma pontuação igual ou superior a 520 pontos. A passagem à 1ª Divisão é obtida com um resultado de 500 pontos.
Fonte: FPT
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O “Benchrest” é uma das muitas disciplinas do tiro. Internacionalmente é praticado com carabinas de qualquer calibre (divididas em categorias). Para Portugal e de início, a aposta parece ser a de com carabina de calibre .22 LR.
A característica principal desta modalidade do Tiro é ser praticada sentado a uma mesa e com a arma apoiada em equipamento próprio.
Pela descrição, parece uma disciplina fácil, uma vez que o tiro é feito sentado e com a arma apoiada. A posição é bastante agradável, mas na realidade a obtenção de 250 pontos com 25X é bastante difícil de conseguir.
Qualquer um de nós, com as armas que possuímos, as miras e uns apoios mais ou menos elaborados, podemos ser uns óptimos praticantes da disciplina. Qualquer carabina serve, qualquer mira serve.
A primeira grande questão com que o atirador se depara, é com a qualidade das munições, aquelas que eram tão boas até agora, não há duas que batam no mesmo sítio. É o primeiro desafio, escolher quais são as melhores e as melhores para a nossa arma.
Depois da escolha das munições e com o equipamento todo afinado, é a vez de olhar para o apoio frontal. É que um apoio mais pesado e mais estável permite agrupamentos mais consistentes.
O equipamento é bom e está completo, mas os 250 pontos não aparecem. Talvez uma mira com mais uns aumentos melhorasse a escolha do ponto de impacto. Os pontos vão aparecendo, mas nada de 250 e apenas 4 ou 5 X.
Está na altura de trocar de arma. Escolher uma carabina com características mais específicas e mais adequadas à modalidade. Agora voltamos ao princípio bolsos réplicas exactase os 250 pontos estão cada vez mais próximos. Por cada círculo destes que se fecha, o objectivo está cada vez mais próximo. Mas, mais importante que os objectivos e os pontos, é a motivação do atleta, o gosto pelas armas, pelo tiro desportivo e, esta é mais uma modalidade que vem enriquecer o panorama das disciplinas do tiro.
Voltando ao princípio, se pensava que atirar sentado e com a arma apoiada era fácil, tinha razão, difícil é acertar sempre no 10. Seja um adepto e verifique que o desafio é muito maior do que parece, mas muito mais gratificante quando aparece.
Fonte: Carlos Agria/CPTPP
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O que é o Field Target?
Esta variante do Tiro com espingardas de ar comprimido é originária da Grâ-Bretanha. Na génese do seu nascimento estava o controlo de pestes, ou seja, esquilos, ratos, Alvo rebatível, pombos, etc, onde cuja caça é permitida. Mas rapidamente se evoluiu para alvos recortados em metal com perfis que recriavam o ambiente de caça. A sua aceitação a nível mundial foi grande o que motivou o aparecimento de uma organização, a WFTF (World Field Target Federation), onde estão integradas 19 organizações de vários países. A WFTF não existe fisicamente através de um espaço. A sede social e as regras aplicáveis são as do país anfitrião e organizador do campeonato mundial.
Equipamento básico
O equipamento necessário para poder começar é relativamente pouco, uma espingarda e uma mira telescópica (óculo). Em termos de vestuário apenas precisa seja confortável, ficando ao livre arbítrio da escolha. Relativamente à espingarda a escolha divide-se em duas classes: PCP (ar comprimido) e billige fake uhrenSpringer (mola). A classe PCP o disparo é produzido por acção de um botija que pode chegar aos 300 bar de pressão. Na classe Springer o disparo é produzido por acção da compressão de uma mola ou pistão.
Existe outro acessórios podem ser utilizados tal como um assento com a forma que desejar obedecendo ao regulamento que determina um máximo de 15cm de altura a contar do chão ao seu ponto mais alto, uma bandoleira e uma luva.
Como é uma prova de FT?
Começa com uma pequena reunião onde são apresentados os Delegados e o Director de Prova, seguidamente são explicados todos os pormenores relativos ao percurso (linhas, distâncias, nº de alvos) e sorteados e distribuídos os atiradores e respectivas folhas de pontuação. Seguidamente todos os atiradores passam obrigatoriamente pelas verificação técnica. Neste estágio é analisada a velocidade do projéctil à boca do cano através da medição de um cronógrafo igual ao da ilustração afim de garantir que todos os participantes partem em igualdade de circunstâncias.
Após o inicio da competição os alvos são perfis de metal com a forma de diversos animais que caem ao serem atingidos na chamada “kill zone” que está pintada ou de amarelo ou de branco para prevenir certo tipo de patologias como o Daltonismo. As zonas de impacto tem diversos diâmetros consoante a distância a que são instalados.
As distâncias variam orologi replica italiaentre os 10 e os 50 metros. Para tornar a colocar os perfis na posição vertical puxamos um cabo geralmente de nylon, ficando imediatamente pronto para novo impacto.
Posição padrão do FT
A posição de tiro é igual ao de 3×40 utilizado nas regras da ISSF: Deitado; Joelhos e de Pé e acrescentado a posição padrão do Field Target, Sentado. Esta vertente replica orologi di lussodo Tiro apresenta-se como uma boa porta de entrada para começar a praticar. Junta o calor da competição com o convívio e a vantagem de uma actividade desportiva ao ar livre onde podemos desfrutar de locais aprazíveis juntamente com a família.
Fonte: Pedro Mateus/CPTPP
Espingarda de Ordenança
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Serão admitidas inscrições no Campeonato de Portugal com Espingarda de Ordenança, dos Atiradores federados, detentores de Licença C, com a sua situação regularizada junto da FPT, elementos das Forças Armadas, Forças Militares e Forças de Segurança no Serviço Activo, Alunos do Colégio Militar e do Instituto dos Pupilos do Exército.
O Campeonato de Portugal de Espingarda de Ordenança, será disputado com espingardas de guerra, que tenham sido regularmente utilizadas pelo Exército, Marinha, Força Aérea contrefacon louis vuittone Guarda Nacional Republicana, e que utilizem cartuchos metálicos, com projecteis totalmente encamisados e de perfil ogival. Apenas poderão ser utilizadas espingardas que disparem projécteis de calibre entre 6 e 8mm.
Actualmente as armas permitidas são:
Espingarda Mauser de repetição e Espingarda Mannlicher de repetição. Não poderão ser utilizados quaisquer tipos de dispositivos de pontaria ópticos com lentes, ou electrónicos, devendo os dispositivos de pontaria ser os originais da arma.
O peso do gatilho terá de ser igual ou superior a 1.500 g e em caso algum poderá ser utilizado qualquer mecanismo de tiro automático ou semiautomático.
Não é permitida a utilização de quaisquer apoios anatómicos em punhos ou fustes, assim como a utilização de pesos suplementares ou de quaisquer outros acessórios que não sejam de origem e que constituam alteração das suas características básicas de utilização.
Os alvos utilizados são negozio cosplayos ISSF de Espingarda a 300 metros, colocados a 300 metros. Nas provas de Espingarda de Ordenança, os Atiradores realizarão 3 séries de 20 tiros, executadas seguidamente, nas posições de Deitado, de Pé e de Joelhos, por esta ordem. Os Atiradores poderão fazer um número ilimitado de tiros de ensaio, antes do início de cada série, desde que não seja ultrapassado o tempo de prova de 2 horas e 30 minutos.
A categoria de Mestre Atirador será atribuída aos Atiradores que obtiverem uma pontuação igual ou superior a 450 pontos. A passagem à 1ª Divisão é obtida com um resultado de 430 pontos.
Fonte: FPT
Pistola de Recreio
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A prova de Pistola de Recreio será disputada com pistolas ou revólveres com as seguintes características:
• O peso da arma, incluindo o carregador vazio, não pode exceder 1500 grama
• O cano, não poderá exceder 153 mm de comprimento nem ser dotado de freios de boca
• A distância entre miras, não poderá ser superior a 220 mm
• O punho não poderá ser anatómico nem dispor de apoios para a parte inferior de mão
• O peso do gatilho, não poderá ser inferior a 1360 gramas
As provas de Pistola de Recreio serão compostas por duas partes, uma de Precisão e outra de Velocidade
• Na sub-prova de Precisão, serão realizadas quatro séries de 5 tiros, em 5 minutos cada, precedidas por uma série de ensaio em 5 minutos
• Na sub-prova de Velocidade, serão realizadas quatro séries de cinco tiros, em 20 segundos cada, precedidas por uma série de ensaio em 20 segundos
Os alvos utilizados são:
• ISSF de pistola precisão a 50 metros, colocado a 25 metros, para a sub-prova de Precisão
• ISSF de pistola velocidade, colocado a 25 metros, para a sub-prova de Velocidade.
Fonte:FPT
Airsoft
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O AIRSOFT, actualmente um hobby que conta já com alguns milhares de praticantes em Portugal, pretende ser reconhecido como um desporto de Simulação:
Podendo ser de simulação militar, policial, reencenação ou ficção, onde se utilizam réplicas de armas á escala 1.1, que disparam pequenos projécteis de plástico/PVC, vulgarmente chamados na gíria do Airsoft por BBs, podendo as mesmas ter as dimensões de 6mm ou 8 mm de diâmetro, e também várias gramagens/peso.
A prática deste desporto (considerado como tal pelos seus praticantes), requer o uso obrigatório de protecção ocular, podendo ser utilizado pelo praticante, óculos ou máscaras adequados á pratica do airsoft, garantido assim a sua segurança.
As réplicas de armas utilizadas são de potência reduzida (1,3 jougles) quando comparadas a armas reais, não sendo por isso letais, (ou podendo ser transformadas de forma alguma para esse propósito), nem ferir seriamente um ser humano.
O Airsoft é uma modalidade lúdica, aberta a todos, que se pratica a maior parte das vezes ao ar livre, onde se promove o exercício físico, o contacto com a natureza, onde se fomentam e criam valores como, camaradagem, união, liderança, convívio, onde se podem praticar actividades devidamente reconhecidas como desportos, tais como:
Navegação terrestre, navegação aquática, escalada, rapel entre outros, sendo que para se poder praticar este desporto o praticante tem de ser maior de idade (18 anos), legalmente responsável por si mesmo; tem ainda de ser associado numa Associação de Promoção Desportiva reconhecida pelo Instituto do Desporto de Portugal, I. P., e registada junto da PSP, e só então poderá adquirir, usar ou transportar, uma qualquer réplica de arma de Airsoft.
Ao abrigo da nova Lei das Armas (Lei 17/2009), as réplicas usadas no Airsoft, são consideradas reproduções de armas de fogo para práticas recreativas, estando estas incluídas na categoria G (não letais, ou podendo ser transformadas de forma alguma para esse propósito), não necessitando por isso de quaisquer Licença de Porte de Arma, apenas estas devem estar de acordo com a lei das armas em vigor.
Observação
Este texto é apenas uma pequena introdução ao airsoft/hobbi/desporto e a alguns parâmetros legais, pelo que todos os novos praticantes devem ler e aprofundar os seus conhecimentos ao nível da lei aplicada a quem:
Detiver, transportar, importar, guardar, comprar, adquirir a qualquer título ou por qualquer meio ou obtiver por fabrico, transformação, importação ou exportação, usar ou trouxer consigo reprodução de arma de fogo para fins recreativos.